segunda-feira, 28 de outubro de 2013

PLUTO
Pluto, na mitologia grega (não confundir com Plutão, nome romano de Hades), é o deus das riquezas, filho de Deméter, irmã de Perséfone e esposa de Hades, deusa do mundo dos mortos.
Pluto passa, na Teogonia, por ser filho de Deméter e de Iásion. Seu nome significa riqueza. Figura no cortejo de Deméter e de Perséfone, sob a forma de um jovem levando o corno da abundância, criado por Zeus, de onde podia-se jorrar infinita quantidade de qualquer coisa que se deseja-se. Representam-no cego, pois favorece indiferentemente a bons e maus. Conforme Aristófanes, Zeus teria cegado Pluto porque este insistia em outorgar seus bens apenas às pessoas honestas. Pluto, assim como a mãe, possuía uma das grandes atribuições divinas sobre a terra: a generosidade.
 é o deus dos bosques, dos campos, dos rebanhos e dos pastores na mitologia grega. Reside em grutas e vaga pelos vales e pelas montanhas, caçando ou dançando com as ninfas. É representado com orelhas, chifres e pernas de bode, amante da música, traz sempre consigo uma flauta. É temido por todos aqueles que necessitam atravessar as florestas à noite, pois as trevas e a solidão da travessia os predispunham a pavores súbitos, desprovidos de qualquer causa aparente e que é atribuídos a Pã; daí o nome pânico.
Os latinos chamavam-no também de Fauno e Silvano e tornou-se símbolo do mundo por ser associado à natureza e simbolizar o universo.
Em Roma, chamado de Lupércio, é o deus dos pastores e de seu festival, celebrado no aniversário da fundação de seu templo, denominado de Lupercália, nos dias 15, 16 e 17 de fevereiro. Pã é associado com a caverna onde Rômulo e Remo foram amamentados por uma loba. Os sacerdotes que o cultuavam vestiam-se de pele de bode.
Nos últimos dias de Roma, os lobos ferozes vagavam próximos às casas. Os romanos então convidavam Lupercus para manter os lobos afastados.
Pã então perseguiu-a, mas Syrinx, ao chegar à margem do rio Ladon e vendo que já não tinha possibilidade de fuga, pediu às ninfas dos rios, as náiades, que mudassem a sua forma. Estas, ouvindo as suas preces, atendem o seu pedido a transformando em bambu. Quando Pan a alcançou e a quis agarrar, não havia nada, excepto o bambu e o som que o ar produzia ao atravessá-lo.Pã apaixonou-se por Syrinx, que rejeitou com desdém o seu amor, recusando-se a aceitá-lo como seu amante pelo facto de ele não ser nem homem, nem bode.
Quando, ao ouvir este som, Pã ficou encantado, e resolveu então juntar bambus de diferentes tamanhos, inventando um instrumento musical ao qual chamou syrinx, em honra à ninfa. Este instrumento musical é conhecido mais pelo nome de Flauta de Pã, em honra ao próprio deus.
Pã teria sido um dos filhos de Zeus com sua ama de leite, a cabra Amalteia. Seu grande amor no entanto foi Selene, a Lua. Em uma versão egípcia, Pã estava com outros deuses nas margens do Rio Nilo e surgiu Tifão, inimigo dos deuses. O medo transformou cada um dos deuses em animais e Pã, assustado, mergulhou num rio e disfarçou assim metade de seu corpo, sobrando apenas a cabeça e a parte superior do corpo, que se assemelhava a uma cabra; a parte submersa adotou uma aparência aquática. Zeus considerou este estratagema de Pã muito esperto e, como homenagem, transformou-o em uma constelação, a que seria Capricórnio.
Resumindo Pã é o Deus dos pastores e dos rebanhos.
THÂNATO
Na mitologia gregaTânato, também referido como Thanatos, é a personificação da morte, enquanto Hades reinava sobre os mortos no mundo inferior. Seu nome é transliterado em latim como Thanatus e seu equivalente na mitologia romana é Mors ou Letus. Muitas vezes ele é identificado erroneamente com Orcus (o próprio Orcus tinha um equivalente grego na forma de Horkos, Deus do Juramento).
É conhecido por ter o coração de ferro e as entranhas de bronze.
Segundo Homero, o deus Hipnos vivia em Lemmos e casou-se com Grácia Paitea que lhe fora concedida por Hera, em troca de seus serviços realizados. Hípinos é representado em foma humana e se transforma em ave antes de dormir. Também aparece representado na imagem de um jovem com asas que toca uma flauta cuja melodia faz os homens dormir e ao se locomover, deixa atrás de si, um rastro de névoa. Thanatos é representado por uma nuvem prateada que arrebatava a vida dos mortais. Também foi representado por homem de cabelos e olhos prateados. Seu papel na mitologia grega é acompanhado por Hades, o deus do mundo inferior. Thanatos é um personagem que aparece em inúmeros mitos e lendas, assim como a parece na história de Sísifo e do rei Midas, que por serem as mais importantes se dispersaram com maior facilidade.
IRIS
Na mitologia gregaÍris era a filha de Taumante e de Electra (filha de Oceano); Taumante era filho do Mar (Ponto) e da Terra (Gaia), e Electra era uma das oceânides, as filhas de Oceano e Tétis. Íris é casada com Éolo.Suas irmãs eram as HarpiasAelo e Ocípite.
Íris era a personificação do arco-íris e mensageira dos deuses. Como o arco-íris para unir a Terra e o céu. Íris é a mensageira dos deuses para os seres humanos; neste contexto ela é frequentemente mencionada na Ilíada, mas jamais na Odisseia, onde Hermes toma seu lugar.
Íris é representada como uma virgem com asas de ouro, que se move com a leveza do vento de um lado para outro do mundo, nas profundezas dos oceanos e no mundo subterrâneo (Hades). Ela é especialmente a mensageira de Hera, e é associada com Hermes.
HIPNOS
Hipnos, na Mitologia Grega, era filho da deusa da noite, Nix, e de Érebo, que simbolizava a escuridão primitiva constituída no instante da criação. Ele tinha inúmeros irmãos, dos quais o mais importante era seu gêmeo Tânatos, divindade responsável pela esfera da morte. Os demais foram concebidos apenas por meio do desejo de Nix ou através do auxílio de Érebos.
De acordo com a Ilíada, de Homero, este deus reside em Lemmos, junto com sua esposa Grácia Pasitea, presenteada a ele por Hera, deusa da família e dos ciúmes, pelos serviços prestados. Ele adota a configuração humana, mas ao se recolher para repousar se converte em ave.
Narra a mitologia grega que ele pairava suavemente sobre o Planeta, levando a todas as criaturas vivas o descanso abençoado e restaurador. Os pesquisadores deste tema crêem que seu palácio estava localizado em uma vasta cavidade profunda, próxima ao espaço habitado por um grupo que, de acordo com Homero, existia desde sempre em eternas trevas.
O historiador Heródoto os descrevia como os primitivos moradores da Rússia Meridional. Eles foram, mais tarde, deslocados ao longo do Cáucaso para a região da Ásia Menor. De acordo com estes pesquisadores, nas proximidades da abertura da caverna desenvolviam-se papoulas e demais vegetais; da essência destas plantas a Noite parece retirar o sono, o qual era disseminado sobre a terra dominada pelas sombras.
Da margem oposta desta região fluía o Lete, conhecido como o rio do esquecimento, e nas outras bordas cresciam inúmeras plantas que, com seu sussurro suave, aliado ao lamento tranquilo das águas, induzia os seres ao sono. A paz e a quietude prevaleciam nesta região. No interior do palácio o principal elemento era um belo leito, circundado por negras cortinas, no qual Hipnos repousava.
Ele tinha vários filhos, entre eles Ícelo, criador dos pesadelos, Fântoso, responsável pelos artefatos sem vida que também estão presentes nas visões oníricas, e Morfeu, deus dos sonhos, que zelava pelo sono do pai. Eles são os oniros mais conhecidos, ou seja, algumas das mil faces assumidas pelos sonhos. A única filha de Hipnos é Fantasia, a imagem por excelência das quimeras e dos desvarios.
Hipnos era visto como uma divindade que trajava peças nos tons dourados e cabelos da mesma cor, exatamente como Tânatos, seu irmão gêmeo, era representado sempre na coloração prateada. O deus do sono também é retratado, algumas vezes, como um rapaz dotado de asas, com uma flauta nos lábios, tocando doces melodias que trazem o sono aos homens.
O sono, que traz consigo a moderação das percepções sensoriais, é essencial na composição dos mitos e do folclore das mais variadas civilizações. A necessidade de compreender este processo remonta a eras ancestrais da história da humanidade. Esta inquietação se estende também para a ocorrência do sonho, considerado pelos povos primitivos um evento sobrenatural.

sábado, 26 de outubro de 2013

HÉSTIA
      Héstia, filha de Zeus e Cibele, era a divindade que representava o fogo das lareiras, ou seja, as famílias das cidades e das colônias. Héstia é relacionada na mitologia romana como a deusa Vesta, sendo muito respeitada por todos os deuses e mortais. 

      A deusa era cortejada por deuses como Poseidon e Apolo, porém havia jurado manter sua virgindade perante Zeus, que lhe deu a honra de ser venerada em todos os lares e ser incluída em todos os sacrifícios. 

     Embora Héstia fosse bastante respeitada por todos, sua imagem não gerou muitas expressões artísticas, talvez pela sua serenidade. Sua imagem era representada como uma mulher jovem, com uma larga túnica e um véu sobre a cabeça e sobre os ombros.
DEIMOS
Existem dois deuses que você nunca irá querer conhecê-los pessoalmente, um deles é Deimos  a personificação do pânico, portanto já é de se imaginar que seu pai seja Ares, deus da guerra selvagem, e por ser filho de Afrodite, também representava o medo de perder algo ou alguém. Junto de seu melhor amigo e irmão Phobos, a personificação do medo, viveram muitas “aventuras” onde tudo se resumia em espalhar o pânico e o medo pelo mundo, e sempre acompanhados da quadriga de cavalos pretos de seu pai. Os dois irmãos tiveram uma grande participação na maioria dos trabalhos de Ares, onde os três juntos assustavam as tropas inimigas e se divertiam com seus poderes.

Enquanto Ares consegue fazer pessoas do mundo inteiro sofrerem todas juntas ou uma por uma sentirem medo e vontade de não viver, Phobos puxou a parte do “uma por uma” e Deimos a parte de fazer todos sofrerem, gostava sempre de espalhar o pânico entre todos ao seu redor não importava a hora e o local.
FOBOS/PHOBOS
O Deus Phobos é filho do deus da guerra Ares, que por muitas vezes é retratado em muitas histórias, e da deusa do amor Afrodite.
Phobos" significa "medo" e serve de raiz para a palavra fobia. Durante as batalhas, os seguidores e adoradores de Apolo e de Marte injetavam nos corações dos inimigos a covardia e o medo que fazia-os fugir, utilizando o vigor grego com as várias faces de Phobos desenhadas em seus escudos. Os adoradores de Phobos desestabilizavam os guerreiros inimigos para que os ajudantes de Ares pudessem agir.

Este é phobos...o deus do medo

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

NÊMESIS

Nêmesis era considerada a deusa da vingança na Mitologia Grega, era contra o orgulho e a arrogância e também contra quem não cumpria as leis. Vivia no monte Olimpo, às vezes chamada como deusa da noite, ela distribuía tanto a boa, quanto a má sorte. Era filha da titã Nix, porém não se sabe quem é seu pai, pois Nêmesis e as irmãs sempre foram criadas isoladas pela mãe. Nêmesis foi criada junto com Têmis que era filha de Gaia, que foi dada a Nix, e foram criadas como irmãs. São as duas deusas com a mesma educação e também atributos comuns.
Nêmesis castigava aqueles que cometiam crimes e ficavam sem penitências, os filhos que xingavam os pais, consolava as mulheres que ficavam sem seus maridos e também ajudava aqueles que tinham que pagar injustamente, pois nada tinham cometido. Nêmesis era uma deusa muito atraente e bonita, assim como Afrodite, é a lembrança de um anjo, pois tem asas em suas costas.
Uma de suas aventuras amorosas foi com Zeus que a perseguiu incansavelmente, mas ela não queria nada com ele e se transformava em vários tipos de coisas, até que um dia ela se transformou em gansa e Zeus por sua vez se transformou em Cisne e com isso conseguiu seu amor e uma filha com ela também, que botou um ovo e deste ovo nasceu Helena.
Um dos castigos que Nêmesis deu foi a Narciso que por ser muito bonito, desprezava o amor, e muitas donzelas sofriam por amor por causa dele e pediram vingança aos céus. Até que um dia Narciso saiu para caçar e Nêmesis preparou um calor muito forte, que Narciso teve que parar para beber água em uma fonte, mas então viu seu reflexo e se deslumbrou com tanta beleza, foi aí que Narciso ficou até sua morte. Outro castigo que Nêmesis proporcionou foi pra Creso que era deslumbrado com sua riqueza, e só pensava no seu dinheiro, até que ela levou Creso para uma expedição contra Ciro II da Pérsia e ele acaba perdendo tudo o que tinha, assim fica em ruínas.
Atualmente algumas pessoas chamam de Nêmesis os seus piores inimigos, aquela pessoa que é muito diferente de si próprio, mas ao mesmo tempo se tem muita semelhança. Aquela pessoa que ao mesmo tempo em que é seu inimigo, também lhe traz muita admiração.
SELENE
Na mitologia grega, Selene era a deusa da Lua. Ela é filha dos titãs Hiperião e Teia e irmã do deus do sol, Hélio e de Eos, deusa do amanhecer. Ela dirige sua carruagem lua pelos céus. Vários amantes são atribuídos a ela em vários mitos, incluindo Zeus, , e o mortal Endimião. Em tempos clássicos, Selene foi muitas vezes identificada com Ártemis, assim como seu irmão, Hélio, foi identificado com Apolo. Ambos Selene e Ártemis também foram associados com Hécate, e todos os três eram considerados como deusas lunares, embora apenas Selene fosse considerada como a personificação da própria lua. Sua equivalente romana é Luna.
A etimologia da Selene é incerta, mas se o nome é de origem grego, é provável que se conecte a palavra selas, significando "luz".
Assim como Hélio, a partir de sua identificação com Apolo, é chamado Febo ("brilhante"), Selene, a partir de sua identificação com Ártemis, também é comumente referida pelo epíteto Phoebe (forma feminina). A Phoebe original da mitologia grega é a tia de Selene, a mãe Titânide de Leto e Astéria, e avó de Apolo, Ártemis e Hecate. Também a partir de Ártemis, Selene às vezes era chamada de "Cíntia".
Selene também foi chamado Mene.6 A palavra de homem (feminino mene), significa a lua, e o mês lunar. Era também o nome do deusfrígio da lua Men.
Depois que seu irmão, Hélios, termina sua jornada pelo céu, Selene, recém-banhada nas águas do Oceano que circunda a terra, começa sua própria jornada enquanto a noite cai sobre a terra, iluminada pela radiância da sua cabeça imortal e de sua áurea coroa. Jovem e bela.
Na Arcádia, uniu-se a Pã, que a seduziu disfarçando-se com uma pele de ovelha e depois a presenteou com um rebanho de bois inteiramente brancos que ela usou para puxar seu carro noturno.
Com Antifemo ou Eumolpo, Selene teve o filho Museu, um adivinho renomado e grande músico, capaz de curar doentes com sua arte, que foi amigo inseparável, discípulo ou mesmo mestre de Orfeu.
Seu amante mais célebre, todavia, foi o jovem e formoso Endímion - um caçador ou pastor, segundo a maioria das variantes, ou um rei, segundo Pausânias. Segundo Apolônio, a pedido de Selene, Zeus prometeu a Endímion atender-lhe de imediato a um desejo, por mais difícil que fosse e ele pediu um sono eterno, para que pudesse permanecer jovem para sempre. Maravilhosamente belo, permanecia adormecido na encosta de uma montanha no Peloponeso, ou no monte Latmos, na Cária, perto de Mileto. Noite após noite, Selene descia atrás do monte para visitá-lo e cobri-lo de beijos.
Uma variante contada por Cícero relata que o sono mágico foi obra da própria deusa. Adormeceu-o, cantando, a fim de que pudesse encontrá-lo e acariciá-lo sempre que desejasse. Dessa paixão nasceram cinqüenta filhas, as Menas (uma das quais foi Naxos, a ninfa da ilha do mesmo nome) que representam os cinqüenta meses lunares que existem em uma Olimpíada, período de quatro anos que regia o calendário grego.
Existiu um santuário de Endímion em Heracléia, na encosta sul do Latmos, uma câmara em forma de ferradura com um vestíbulo de entrada e um átrio sustentado por pilares.
Este mito contrasta com o de Eos, irmã de Selene que pediu a Zeus imortalidade para seu amante Titono, mas esqueceu-se de pedir também a juventude eterna. Sem poder morrer, o pobre Titono envelheceu e encolheu até se reduzir a um inseto dessecado.
Em Roma, Luna tinha um templo no monte Aventino, que foi construído no seculo VI a.C. e destruído pelo grande incêndio de Roma no reinado de Nero. Havia também um templo decicado a Luna Noctiluca ("Luna que brilha à noite") no monte Palatino. Havia festivais em honra de Luna em 31 de março, 24 de agosto e 29 de agosto.
Selene é um substituto de mênê, "lua", nome antigo do mês, provavelmente por um tabu lingüístico, uma vez que a lua estava ligada a um mundo perigoso e maléfico, como atesta o verbo selêniazein, "ser ferido pela lua, tornar-se lunático, isto é, epiléptico, convertendo-se desse modo em adivinho ou feiticeiro".

A crença nos poderes maléficos de Selene é atestada em duas passagens importantes do Evangelho de Mateus, 4:24 e 17:15. Na primeira, diz o texto: "e espalhou-se a sua fama (de Jesus) por toda a Síria e trouxeram-lhe todos os que tinham algum mal, possuídos de vários achaques e dores, os possessos, os lunáticos (selêniazoumenous), os paralíticos e curava-os". No segundo, "tendo ido para jundo do povo, aproximou-se dele um homem que se lançou de joelhos diante dele, dizendo: Senhor, tem piedade de meu filho, porque é lunático (hoti selêniazetai) e sofre muito".

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

ARES
Ares  era o deus grego das guerras, da guerra selvagem com sede de sangue, conhecido também em Roma como Marte, filho de Zeus  e Hera, de quem herdou o mal gênio da mãe e a força do pai. Pertence a geração dos grandes doze deuses do Olimpo. Ares era guerreiro, gostava muito de guerras, batalhas e brigas, era muito violento, sanguinário, pelo contrário de muitos ele só encontrava sua paz, em suas lutas e batalhas. Era ele quem governava a cidade de Esparta. Em suas lutas sua chegada era anunciada com gritos que causavam pânico nas pessoas.
Ares tinha como amante a deusa do amor, a Afrodite. Com ela teve dois filhos, o Deimos e o Fobos, que acompanhavam o pai nas batalhas. Também teve com ela o filho Eros que tinha o mesmo poder da mãe, o deus do amor, roubava corações com suas flechas, e até Afrodite foi uma delas, também teve a Harmonia e Anteros. Porém, Hefesto  como marido de Afrodite descobriu sua traição, e soube que eles iam se encontrar em seu palácio e preparou uma armadilha para os dois. Na cama ele colocou uma rede invisível e os prendeu, o Sol que estava espiando, ajudando Hefesto viu que a armadilha tinha funcionado e avisou a todos os Deuses, para que todos pudessem ver e presenciar a traição.
Afrodite e Ares então foram presos e depois de um longo tempo quando foram soltos, se separaram. Sempre foi um grande protetor de seus filhos e mesmo sendo um deus de fama ruim, era o único deus que agia desta forma com proteção. Como deus Romano Ares também teve filhos com Réia que eram os gêmeos Remo e Rômulo.
Ares com sua fama era detestado pelos deuses, até seu pai Zeus não gostava dele. Embora Ares gostasse muitas das guerras e batalhas, não era invencível, perdeu muitas vezes. Tem como sua principal rival a deusa Atena que era a deusa das guerras estratégicas, ao contrário de Ares que gostava mesmo de sangue. Atena o derrotou muitas vezes. Ares em suas guerras usava capacete, lança, escudo e uma couraça, também usava uma carroça puxada por quatro cavalos que soltavam fogos pelas narinas.
Muitos gregos costumavam pedir a ajuda do deus Ares para suas lutas e para isso matavam animais na noite anterior a do combate.
DIONÍSIO
Deus grego, Dionísio, identificado a Baco, divindade romana, era filho de Zeus  e da princesa tebana Semele, filha de Cadmo. Ele foi o único ser divino gerado por uma mortal. Ela foi seduzida por Zeus, que se disfarçou de homem. Hera, irmã e esposa do Deus de todos os deuses, possuída pelo ciúme, armou uma cilada para a mãe de Dionísio. Fazendo-se passar pela ama de leite da princesa, ela a convenceu a pedir uma prova a Zeus de quem ele realmente era, ou, segundo outra versão, requerer-lhe que se apresentasse diante dela com suas vestes mais brilhantes.

Zeus foi obrigado a cumprir a promessa feita à amada, mesmo consciente do que aconteceria, porque havia jurado pelo Estige, o rio da imortalidade, voto este que nem mesmo uma divindade poderia romper. Como ele esperava, Semele transformou-se em pó, pois não suportou seu brilho. Tudo que ele pode fazer foi salvar seu filho, retirando-o do ventre materno e gerando-o em sua própria coxa, até seu nascimento.
Após a concepção, a criança foi entregue à tia, que o educou com o auxílio das dríades, das horas e das ninfas. Algumas lendas também mencionam a possibilidade de Dionísio ser filho de Perséfone, a soberana dos Infernos. Ao crescer, o deus foi enlouquecido por Hera, inconformada com a traição de seu marido. Ele passou então a circular por todos os recantos do Planeta. Ao encontrar a deusa Cibele, na Frígia, ela lhe concedeu a cura e o formou dentro das cerimônias religiosas que ela cultivava.
Foi então que ele se tornou o deus do vinho e da vegetação, quando Sileno lhe transmitiu a arte de produzir o vinho, de semear a vinha, cortar os galhos e colher as uvas. Desta forma, ele assumiu o papel de revelar aos mortais os segredos do cultivo da videira. Assim, é sempre concebido como um jovem sem barba, alegre, embriagado pelo vinho que transborda do copo que ele segura, loiro, com os cabelos se derramando pelos ombros, nas mãos um cacho de uvas ou uma taça, na outra uma pequena lança adornada com folhas e fitas. Seu corpo é geralmente coberto por um tecido de pele leonina, pois nos mitos romanos ele se transforma em Baco, que se metamorfoseia em um leão, com a missão de derrotar e se alimentar dos gigantes que tentavam atingir o céu.
Também é possível encontrar a imagem de Dionísio assentado sobre uma vasilha, com um copo na mão, o qual verte vinho embriagante, o que justifica seu andar vacilante. Os gregos ofereciam a ele bodes, coelhos e pássaros corvídeos. Este deus era também considerado um guerreiro, sempre vencendo os adversários, principalmente se livrando das armadilhas de sua rival maior, Hera.
Sua fama como deus do vinho e do prazer rendeu-lhe vários festivais teatrais em sua honra. Ele é sempre conectado também com atividades prazerosas, como o erotismo e as orgias. Segundo as lendas, ele era muito simpático com quem lhe rendia culto, mas podia proporcionar loucura e ruína para os que menosprezavam os festins devassos a ele ofertados, conhecidos como bacanais. Consta igualmente que ele sempre se recolhia na morte durante o inverno e voltava a nascer na primavera.
DEMÉTER
Deméter é considerada a deusa da agricultura na Mitologia Grega, ela era quem nutria a terra. Era também considerada como a protetora do casamento, deusa da gestação e das leis sagradas. Uma das doze divindades do Olimpo, filha de Cronos e Réia. Com Iásion, teve um filho chamado Pluto, que morreu após ser atingido por um raio que Zeus enviou por descobrir que que Deméter e Iásion eram amantes. Zeus teria cegado Pluto por ele ser tão generoso e só conceder suas riquezas as pessoas honestas, e cego ele não poderia se diferenciar - Pluto havia herdado de sua mãe a generosidade.
Uma grande história muito triste em sua vida, foi quando sua filha Perséfone foi raptada por Hades, que vivia nas profundezas do inferno e lá se casaram. Mas Deméter conseguiu que sua filha passasse uma parte do tempo ao seu lado e outra com seu marido no inferno, onde se tornou a pessoa que recebia as almas. Quando Perséfone está com sua mãe, a primavera reina, já quando volta para o inferno com seu marido, o inverno chega.
Não conseguiu trazer sua filha de volta, porque ela havia comido Romã e diz a lenda que quem come algum grão nas profundezas não pode mais de lá sair. Também teve um filho com Poseidon que a desejava muito - Deméter então em uma tentativa de tirar Poseidon de sua vida se transformou em égua, mas ele soube de seu plano e se transformou em cavalo e assim nasceu Aríon, que era um cavalo que podia falar e era mágico.
Nessa mesma época que Poseidon teve essa atitude, foi a época da fome, pois Deméter ficou muito indignada e saiu do Olimpo, então a terra ficou estéril. Foi então que ela recebeu outros nomes como, a Negra por ter ficado de luto e também o nome de Erínia por causa de sua ira. Então Deméter decidiu se banhar no rio Ládon, que era o rio que tinha o poder de apagar as mágoas, foi assim que Deméter resolveu voltar para o Olimpo.
Deméter fez muitas viagens com Dionísio onde ela explicava e ajudava os homens a cuidar de suas terras e de suas plantações. Na maioria das vezes que era representada em estátuas ou desenhos trazia uma foice em uma mão e na outra mão, espigas e papoulas. Na mitologia romana Deméter era conhecida como Ceres.
HERMES
Na mitologia grega, Hermes era o deus mensageiro, dos pesos e medidas, dos pastores, dos oradores, dos poetas, do atletismo, do comércio, das estradas e viagens e das invenções. Era considerado, na Grécia Antiga, o patrono dos diplomatas, dos comerciantes, da ginástica e dos astrônomos.
Hermes era filho de Zeus (deus dos deuses) e de Maia (uma das plêiades). A crença em Hermes espalhou-se por várias regiões da Grécia Antiga.
Após a Grécia ser conquistada pelo Império Romano, a figura e o mito de Hermes sofreu um sincretismo com o deus romano Mercúrio (deus do lucro, do comércio e também o mensageiro dos deuses).
De acordo com relatos literários, o mito de Hermes surgiu no período arcaico da história da Grécia (entre 700 a.C e 500 a.C) na região da Península do Peloponeso. De acordo com os mitos mais antigos, Hermes, em seu primeiro dia de vida, realizou vários feitos: criou a lira (instrumento musical), criou o fogo, os sacrifícios em homenagem aos deuses, etc.
Hermes foi muito popular na Antiguidade Clássica. Vários templos foram construídos em sua homenagem em várias regiões da Grécia. Como era patrono da ginástica e da luta, havia estátuas de Hermes espalhadas por vários ginásios da Grécia Antiga.
Teve muitos amores e filhos. De acordo com a mitologia, foram filhos de Hermes: Hermafrodito (com Afrodite), Pã (com a ninfa Dríope), Evandro (com Karmentis) e Dáfnis (com uma ninfa não identificada).

terça-feira, 22 de outubro de 2013

ATENAS
Atena  era a deusa grega da sabedoria e das artes. Os romanos a chamavam de Minerva. Foi concebida da união de Zeus e da deusa Métis. Era uma deusa virgem, linda guerreira protetora de seus heróis escolhidos e também de sua cidade Atenas.
Atena era a filha predileta de Zeus, porém quando Métis ficou grávida, Zeus a engoliu a esposa com medo de sua filha nascer mais poderosa que ele e lhe tirar o trono, mas para que isso acontecesse convenceu Métis a participar de uma brincadeira divina, onde cada um se transformava em um animal diferente e Métis pouco prudente acabou se transformando em uma mosca, e Zeus a engoliu e Métis foi para a cabeça dele. Mas com o passar dos anos, Zeus sentiu uma forte dor de cabeça e pediu para Hefesto lhe desse uma machadada, foi então que Atena já adulta saltou de dentro do cérebro de seu pai, já com armadura, elmo e escudo.
Atena leva uma lança em sua mão, mas que não significa guerra e sim uma estratégia de vencer, também foi a inventora do freio, sendo a primeira que amansou os cavalos para que os homens conseguissem domá-los. A cidade Atenas era sua preferida já que levou seu nome e onde também se fazia cultos em sua homenagem.
Atena e Poseidon, seu tio, chegaram a disputar o padroado de uma cidade importante, para isso estabeleceram um concurso: quem desse o melhor presente à cidade ganharia a disputa. Poseidon bateu com seu tridente e fez jorrar água do mar e também fez aparecer um cavalo. Já Atena além de domar o cavalo e torna-lo um animal doméstico, também deu como presente uma Oliveira que produzia alimento, óleo e madeira, foi então que ganhou e assim a cidade levou seu nome, Atenas.
Atena, considerada a deusa virgem, ficou assim durante toda a história, pois pedia para que os deuses não se apaixonassem, pois ela ficaria grávida e teria que largar sua vida de guerras e passar a viver em uma vida doméstica.
Atena também ficou conhecida como Minerva pelo voto de desempate que deu quando julgou Orestes juntamente com o povo de Atenas. Orestes matou a mãe para se vingar da morte do pai. Atena deu o voto de Minerva como é conhecido hoje, e declarou Orestes inocente.
Essa grande deusa era para ser a nova Rainha do Olimpo, mas como era mulher seu pai continuou no trono. Mas Atena foi a deusa da sabedoria, prudência, capacidade de reflexão, poder mental, amante da beleza e da perfeição.
HERA
Hera  era uma rainha do Olimpo, conhecida também como a deusa protetora do casamento, da vida e da mulher, governava Olimpo ao lado do seu marido o Zeus, filha de Cronos e Réia. Tem como seu animal preferido o Pavão e é associada ao signo de Escorpião. Tinha a fama de ser ciumenta com razão, pois Zeus era muito infiel - de todos os filhosque Zeus teve, dois foram concebidos em seu casamento com Hera que foi Ares (deus da guerra) e Hefesto (deus do fogo). Hera considerava muito o casamento e foi muito humilhada por Zeus por suas traições e o que a deixou muito triste, foi quando ele sozinho gerou sua filha Atena, mostrando que não precisava de Hera nem para conceber um filho.
Um dos episódios de ciúmes de Hera foi com Calisto (deusa) que por ter muita beleza conquistou seu marido, mas Hera para separar os dois a transformou em uma Ursa. Calisto ficou muito isolada de todos e também com medo da floresta por causa dos caçadores. Até que um dia ao reconhecer seu filho Arcas correu para abraçá-lo, mas Arcas já preparava sua lança por não reconhecer sua mãe. Hera vendo o que aconteceria lançou um feitiço e enviou os dois para os céus que viraram constelações, a Ursa maior e a Ursa menor. Porém como Hera ainda tinha muita raiva de sua rival pede para Tétis e Oceano, divindades do mar, para que não deixem descansarem em suas águas, e com isso essas duas constelações sempre ficam em círculos e nunca descem para trás das águas como as outras estrelas.
Outro episódio de ciúme de Hera foi quando Zeus, por saber que Hera estava chegando e ele estava com uma de suas amantes (Io), a transforma rapidamente em uma vaca. Hera, muito desconfiada, pede para Zeus aquela vaca de presente e Zeus não podendo negar um presente, o dá para sua esposa. Ela então coloca aquela novilha aos cuidados de Argos, um monstro de muitos olhos, que ao dormir nunca fechava todos com isso a novilha estava sempre sendo observada. Mas Zeus ao ver o sofrimento da amante pede para que Hermes mate Argos. Então, Hermes toca uma música, fazendo Argos dormir completamente, fechando todos os olhos. Após isso, Hermes arranca-lhe a cabeça.
Hera muito triste pelo acontecimento, pega todos os olhos e coloca na cauda de seu pavão, onde eles estão até hoje. A deusa continua perseguindo Io, mas Zeus promete que não terá mais nada com a amante - Hera aceita a promessa e devolve a aparência humana à Io.
Hera durante muito tempo não só perseguia as amantes, mas também os filhos que Zeus teve fora do casamento. E sempre foi considerada a deusa protetora das mulheres casadas.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

ÁRTEMIS


Ártemis, deusa grega, ou Diana, como era conhecida entre os romanos, divindade responsável pelas atividades da caça, é representada como uma imagem lunar arisca e selvagem, constantemente seguida de perto por feras selvagens, especialmente por cães ou leões. Ela traz sempre consigo, no abrigo de suas mãos, um arco dourado, nos ombros um coldre de setas, e pode ser vista trajando uma túnica de tamanho curto.
Dizem que quando ela ainda era uma criança, Zeus a questionou sobre seu maior desejo para seu aniversário, e ela lhe pediu, sem hesitar, que pudesse circular livremente pelas matas, ao lado dos animais ferozes, dispensada para sempre da obrigação de se casar. O pai imediatamente realizou seu sonho.
Esta deusa famosa dos gregos foi concebida por Zeus e Leto e era irmã gêmea de Apolo – enquanto ele simbolizava a luz solar, ela representava a esfera lunar. Esta poderosa figura é sempre encontrada, em qualquer mito que seja, correndo por bosques, florestas e matas, livre como um pássaro, ensaiando suas coreografias e cantando ao lado das ninfas que lhe são muito próximas.
Nas festas em homenagem à lua eram sempre executadas danças de extrema sensualidade e havia constantemente a presença de um ramo considerado sagrado. Ártemis é considerada tanto uma prostituta sagrada quanto uma virgem responsável pelos partos, pois os mitos a retratam igualmente como o bebê que nasceu primeiro e ajudou a mãe a parir o irmão Apolo.
Embora pareça contraditória esta personalidade ambígua de Ártemis, na verdade ela está associada á dupla faceta do feminino, que protege e destrói, concebe e mata. Esta imagem da deusa é difundida especialmente na Ásia Menor. Não se sabe exatamente onde e quando surgiu seu culto, pois os autores que estudam o mito divergem quanto a este ponto.
Alguns pesquisadores acreditam que seu nascimento remonta às tribos da Anatólia, exímias caçadoras, consideradas berços das famosas amazonas. Outros crêem que ela descende da divindade Cibele, protetora da Natureza, cultuada na Ásia Menor, também representada como uma Rainha das Feras, rodeada por leões, veados, pássaros e outros exemplares da fauna.
Há estudos que situam Ártemis ao lado de outras potências lunares, tais como Hécate, também associada às esferas infernais, e Selene; as três compunham uma espécie de trindade da Lua. Os italianos a conhecem como Diviana, expressão que pode ser traduzida como Deusa, e pode ser facilmente ligada ao nome Diana.
Na Itália eles comemoravam sua festa no dia 13 de agosto, quando os cães de caça tinham seu momento de glória e os animais ferozes eram deixados à vontade. Este evento foi consagrado pela Igreja como um culto católico que marca a Assunção de Nossa Senhora, transferido para o dia 15 de agosto.
Esta deusa da fertilidade animal tinha várias discípulas, que eram denominadas ursas. Elas reconheciam sua natureza autoritária e repressora. Os animais ferozes que estão sempre junto a ela representam, por outro lado, os impulsos que precisam ser dominados. Sem dúvida ela é o símbolo maior do feminino, de sua liberdade e autonomia.