segunda-feira, 28 de outubro de 2013

PLUTO
Pluto, na mitologia grega (não confundir com Plutão, nome romano de Hades), é o deus das riquezas, filho de Deméter, irmã de Perséfone e esposa de Hades, deusa do mundo dos mortos.
Pluto passa, na Teogonia, por ser filho de Deméter e de Iásion. Seu nome significa riqueza. Figura no cortejo de Deméter e de Perséfone, sob a forma de um jovem levando o corno da abundância, criado por Zeus, de onde podia-se jorrar infinita quantidade de qualquer coisa que se deseja-se. Representam-no cego, pois favorece indiferentemente a bons e maus. Conforme Aristófanes, Zeus teria cegado Pluto porque este insistia em outorgar seus bens apenas às pessoas honestas. Pluto, assim como a mãe, possuía uma das grandes atribuições divinas sobre a terra: a generosidade.
 é o deus dos bosques, dos campos, dos rebanhos e dos pastores na mitologia grega. Reside em grutas e vaga pelos vales e pelas montanhas, caçando ou dançando com as ninfas. É representado com orelhas, chifres e pernas de bode, amante da música, traz sempre consigo uma flauta. É temido por todos aqueles que necessitam atravessar as florestas à noite, pois as trevas e a solidão da travessia os predispunham a pavores súbitos, desprovidos de qualquer causa aparente e que é atribuídos a Pã; daí o nome pânico.
Os latinos chamavam-no também de Fauno e Silvano e tornou-se símbolo do mundo por ser associado à natureza e simbolizar o universo.
Em Roma, chamado de Lupércio, é o deus dos pastores e de seu festival, celebrado no aniversário da fundação de seu templo, denominado de Lupercália, nos dias 15, 16 e 17 de fevereiro. Pã é associado com a caverna onde Rômulo e Remo foram amamentados por uma loba. Os sacerdotes que o cultuavam vestiam-se de pele de bode.
Nos últimos dias de Roma, os lobos ferozes vagavam próximos às casas. Os romanos então convidavam Lupercus para manter os lobos afastados.
Pã então perseguiu-a, mas Syrinx, ao chegar à margem do rio Ladon e vendo que já não tinha possibilidade de fuga, pediu às ninfas dos rios, as náiades, que mudassem a sua forma. Estas, ouvindo as suas preces, atendem o seu pedido a transformando em bambu. Quando Pan a alcançou e a quis agarrar, não havia nada, excepto o bambu e o som que o ar produzia ao atravessá-lo.Pã apaixonou-se por Syrinx, que rejeitou com desdém o seu amor, recusando-se a aceitá-lo como seu amante pelo facto de ele não ser nem homem, nem bode.
Quando, ao ouvir este som, Pã ficou encantado, e resolveu então juntar bambus de diferentes tamanhos, inventando um instrumento musical ao qual chamou syrinx, em honra à ninfa. Este instrumento musical é conhecido mais pelo nome de Flauta de Pã, em honra ao próprio deus.
Pã teria sido um dos filhos de Zeus com sua ama de leite, a cabra Amalteia. Seu grande amor no entanto foi Selene, a Lua. Em uma versão egípcia, Pã estava com outros deuses nas margens do Rio Nilo e surgiu Tifão, inimigo dos deuses. O medo transformou cada um dos deuses em animais e Pã, assustado, mergulhou num rio e disfarçou assim metade de seu corpo, sobrando apenas a cabeça e a parte superior do corpo, que se assemelhava a uma cabra; a parte submersa adotou uma aparência aquática. Zeus considerou este estratagema de Pã muito esperto e, como homenagem, transformou-o em uma constelação, a que seria Capricórnio.
Resumindo Pã é o Deus dos pastores e dos rebanhos.
THÂNATO
Na mitologia gregaTânato, também referido como Thanatos, é a personificação da morte, enquanto Hades reinava sobre os mortos no mundo inferior. Seu nome é transliterado em latim como Thanatus e seu equivalente na mitologia romana é Mors ou Letus. Muitas vezes ele é identificado erroneamente com Orcus (o próprio Orcus tinha um equivalente grego na forma de Horkos, Deus do Juramento).
É conhecido por ter o coração de ferro e as entranhas de bronze.
Segundo Homero, o deus Hipnos vivia em Lemmos e casou-se com Grácia Paitea que lhe fora concedida por Hera, em troca de seus serviços realizados. Hípinos é representado em foma humana e se transforma em ave antes de dormir. Também aparece representado na imagem de um jovem com asas que toca uma flauta cuja melodia faz os homens dormir e ao se locomover, deixa atrás de si, um rastro de névoa. Thanatos é representado por uma nuvem prateada que arrebatava a vida dos mortais. Também foi representado por homem de cabelos e olhos prateados. Seu papel na mitologia grega é acompanhado por Hades, o deus do mundo inferior. Thanatos é um personagem que aparece em inúmeros mitos e lendas, assim como a parece na história de Sísifo e do rei Midas, que por serem as mais importantes se dispersaram com maior facilidade.
IRIS
Na mitologia gregaÍris era a filha de Taumante e de Electra (filha de Oceano); Taumante era filho do Mar (Ponto) e da Terra (Gaia), e Electra era uma das oceânides, as filhas de Oceano e Tétis. Íris é casada com Éolo.Suas irmãs eram as HarpiasAelo e Ocípite.
Íris era a personificação do arco-íris e mensageira dos deuses. Como o arco-íris para unir a Terra e o céu. Íris é a mensageira dos deuses para os seres humanos; neste contexto ela é frequentemente mencionada na Ilíada, mas jamais na Odisseia, onde Hermes toma seu lugar.
Íris é representada como uma virgem com asas de ouro, que se move com a leveza do vento de um lado para outro do mundo, nas profundezas dos oceanos e no mundo subterrâneo (Hades). Ela é especialmente a mensageira de Hera, e é associada com Hermes.
HIPNOS
Hipnos, na Mitologia Grega, era filho da deusa da noite, Nix, e de Érebo, que simbolizava a escuridão primitiva constituída no instante da criação. Ele tinha inúmeros irmãos, dos quais o mais importante era seu gêmeo Tânatos, divindade responsável pela esfera da morte. Os demais foram concebidos apenas por meio do desejo de Nix ou através do auxílio de Érebos.
De acordo com a Ilíada, de Homero, este deus reside em Lemmos, junto com sua esposa Grácia Pasitea, presenteada a ele por Hera, deusa da família e dos ciúmes, pelos serviços prestados. Ele adota a configuração humana, mas ao se recolher para repousar se converte em ave.
Narra a mitologia grega que ele pairava suavemente sobre o Planeta, levando a todas as criaturas vivas o descanso abençoado e restaurador. Os pesquisadores deste tema crêem que seu palácio estava localizado em uma vasta cavidade profunda, próxima ao espaço habitado por um grupo que, de acordo com Homero, existia desde sempre em eternas trevas.
O historiador Heródoto os descrevia como os primitivos moradores da Rússia Meridional. Eles foram, mais tarde, deslocados ao longo do Cáucaso para a região da Ásia Menor. De acordo com estes pesquisadores, nas proximidades da abertura da caverna desenvolviam-se papoulas e demais vegetais; da essência destas plantas a Noite parece retirar o sono, o qual era disseminado sobre a terra dominada pelas sombras.
Da margem oposta desta região fluía o Lete, conhecido como o rio do esquecimento, e nas outras bordas cresciam inúmeras plantas que, com seu sussurro suave, aliado ao lamento tranquilo das águas, induzia os seres ao sono. A paz e a quietude prevaleciam nesta região. No interior do palácio o principal elemento era um belo leito, circundado por negras cortinas, no qual Hipnos repousava.
Ele tinha vários filhos, entre eles Ícelo, criador dos pesadelos, Fântoso, responsável pelos artefatos sem vida que também estão presentes nas visões oníricas, e Morfeu, deus dos sonhos, que zelava pelo sono do pai. Eles são os oniros mais conhecidos, ou seja, algumas das mil faces assumidas pelos sonhos. A única filha de Hipnos é Fantasia, a imagem por excelência das quimeras e dos desvarios.
Hipnos era visto como uma divindade que trajava peças nos tons dourados e cabelos da mesma cor, exatamente como Tânatos, seu irmão gêmeo, era representado sempre na coloração prateada. O deus do sono também é retratado, algumas vezes, como um rapaz dotado de asas, com uma flauta nos lábios, tocando doces melodias que trazem o sono aos homens.
O sono, que traz consigo a moderação das percepções sensoriais, é essencial na composição dos mitos e do folclore das mais variadas civilizações. A necessidade de compreender este processo remonta a eras ancestrais da história da humanidade. Esta inquietação se estende também para a ocorrência do sonho, considerado pelos povos primitivos um evento sobrenatural.

sábado, 26 de outubro de 2013

HÉSTIA
      Héstia, filha de Zeus e Cibele, era a divindade que representava o fogo das lareiras, ou seja, as famílias das cidades e das colônias. Héstia é relacionada na mitologia romana como a deusa Vesta, sendo muito respeitada por todos os deuses e mortais. 

      A deusa era cortejada por deuses como Poseidon e Apolo, porém havia jurado manter sua virgindade perante Zeus, que lhe deu a honra de ser venerada em todos os lares e ser incluída em todos os sacrifícios. 

     Embora Héstia fosse bastante respeitada por todos, sua imagem não gerou muitas expressões artísticas, talvez pela sua serenidade. Sua imagem era representada como uma mulher jovem, com uma larga túnica e um véu sobre a cabeça e sobre os ombros.
DEIMOS
Existem dois deuses que você nunca irá querer conhecê-los pessoalmente, um deles é Deimos  a personificação do pânico, portanto já é de se imaginar que seu pai seja Ares, deus da guerra selvagem, e por ser filho de Afrodite, também representava o medo de perder algo ou alguém. Junto de seu melhor amigo e irmão Phobos, a personificação do medo, viveram muitas “aventuras” onde tudo se resumia em espalhar o pânico e o medo pelo mundo, e sempre acompanhados da quadriga de cavalos pretos de seu pai. Os dois irmãos tiveram uma grande participação na maioria dos trabalhos de Ares, onde os três juntos assustavam as tropas inimigas e se divertiam com seus poderes.

Enquanto Ares consegue fazer pessoas do mundo inteiro sofrerem todas juntas ou uma por uma sentirem medo e vontade de não viver, Phobos puxou a parte do “uma por uma” e Deimos a parte de fazer todos sofrerem, gostava sempre de espalhar o pânico entre todos ao seu redor não importava a hora e o local.